O comportamento animal também expressa formas de cuidado, conexão e escolha de parceiros, muitas vezes com rituais complexos e surpreendentes; VEJA FOTOS 69606
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Foto: Divulgação / Animália Park |
Enquanto humanos trocam flores e jantares para celebrar o Dia dos Namorados, no Animália Park, em Cotia, casais de diferentes espécies vivem relações marcadas por vínculos afetivos, parceria na rotina e até fidelidade a longo prazo.
A data é uma oportunidade para observar como o comportamento animal também expressa formas de cuidado, conexão e escolha de parceiros, muitas vezes com rituais complexos e surpreendentes.
AVES FIÉIS
Entre as aves, a monogamia é comum em diversas espécies. Cisnes, gansos e patos, por exemplo, formam pares por temporada ou por toda a vida.
“No Animália, é possível observar casais de cisne-preto e coscoroba nadando lado a lado e exibindo comportamentos sincronizados, como levantar e abaixar o pescoço juntos, ou encostar os bicos em interações que reforçam o vínculo. Já os atobás mantêm relações cooperativas e duradouras, com rituais de cortejo marcados por vocalizações suaves e movimentos coordenados”, conta Diego Cecilio, coordenador de Condicionamento Animal do Animalia Park.
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Foto: Divulgação / Animália Park |
A fidelidade também se manifesta entre os grous, que, mesmo fora da época reprodutiva, seguem interagindo com gestos de afeto e danças sincronizadas, reforçando laços que podem durar por toda a vida.
Outras espécies surpreendem pelo colorido e comportamento durante o namoro. É o caso dos guarás, que exibem plumagem mais vibrante na temporada reprodutiva, oferecem gravetos como presente para o ninho e permanecem próximos em movimentos harmonizados.
Entre os flamingos, a dança em grupo é o primeiro o para a formação dos pares sazonais, com coreografias coletivas e trocas de gestos entre os casais. Já entre os tucanos, araçaris e psitacídeos como araras e papagaios, o vínculo é reforçado por comportamentos de cuidado mútuo, como a troca de alimento pelo bico e o alisamento das penas do parceiro.
AFETO ENTRE MAMÍFEROS
Entre os mamíferos, embora a monogamia seja mais rara, algumas histórias de convivência também merecem destaque. As onças-pintadas Rudá e Clô compartilham o mesmo recinto, comportamento pouco comum entre indivíduos dessa espécie, que costumam ser solitários.
“Fruto dessa interação, nasceu a filhote Maya, ano ado, marco importante para o programa de conservação do parque”, destaca Diego Cecilio, coordenador de Condicionamento Animal do Animalia Park.
Outras espécies surpreendem pelo colorido e comportamento durante o namoro. É o caso dos guarás, que exibem plumagem mais vibrante na temporada reprodutiva, oferecem gravetos como presente para o ninho e permanecem próximos em movimentos harmonizados.
Entre os flamingos, a dança em grupo é o primeiro o para a formação dos pares sazonais, com coreografias coletivas e trocas de gestos entre os casais. Já entre os tucanos, araçaris e psitacídeos como araras e papagaios, o vínculo é reforçado por comportamentos de cuidado mútuo, como a troca de alimento pelo bico e o alisamento das penas do parceiro.
AFETO ENTRE MAMÍFEROS
Entre os mamíferos, embora a monogamia seja mais rara, algumas histórias de convivência também merecem destaque. As onças-pintadas Rudá e Clô compartilham o mesmo recinto, comportamento pouco comum entre indivíduos dessa espécie, que costumam ser solitários.
“Fruto dessa interação, nasceu a filhote Maya, ano ado, marco importante para o programa de conservação do parque”, destaca Diego Cecilio, coordenador de Condicionamento Animal do Animalia Park.
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Casal de onças do Animália. Foto: Divulgação |
Outro exemplo vem das ariranhas, que vivem em grupos familiares estáveis. Casais dessa espécie dividem tarefas como caça, patrulha do território e cuidado com os filhotes, demonstrando laços duradouros e cooperação intensa.
A convivência entre pares também pode ser vista entre os sauins-de-coleira, que mantêm contato físico constante, trocas de vocalizações e grooming — comportamento em que limpam e organizam a pelagem um do outro.
No caso das lontras, os vínculos são temporários, mas envolvem grande interação durante o período reprodutivo, com brincadeiras na água e movimentos sincronizados.
A convivência entre pares também pode ser vista entre os sauins-de-coleira, que mantêm contato físico constante, trocas de vocalizações e grooming — comportamento em que limpam e organizam a pelagem um do outro.
No caso das lontras, os vínculos são temporários, mas envolvem grande interação durante o período reprodutivo, com brincadeiras na água e movimentos sincronizados.
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Foto: Divulgação / Animália Park |
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Foto: Divulgação / Animália Park |
Já entre os lêmures, há casais que demonstram ciúmes e afeto em relações curiosas e bastante expressivas.
O bem-estar desses casais é acompanhado de perto pelas equipes do Animália, que monitoram não apenas os aspectos físicos dos animais, mas também seu comportamento social e emocional.
Os recintos são adaptados para permitir tanto a convivência quanto o afastamento, respeitando a dinâmica natural de cada espécie. Estímulos como construção de ninhos, exploração de objetos e brincadeiras simuladas ajudam a reforçar os vínculos e promover interações saudáveis.
O bem-estar desses casais é acompanhado de perto pelas equipes do Animália, que monitoram não apenas os aspectos físicos dos animais, mas também seu comportamento social e emocional.
Os recintos são adaptados para permitir tanto a convivência quanto o afastamento, respeitando a dinâmica natural de cada espécie. Estímulos como construção de ninhos, exploração de objetos e brincadeiras simuladas ajudam a reforçar os vínculos e promover interações saudáveis.